Em 1º de setembro de 1923, na Rua Frei Caneca, nº 93, inspirado em batalha da Guerra do Paraguai, e com as cores do Riachuelo, nascia o Avahy Foot-Ball Club. Os garotos da Pedra Grande, liderados por Amadeu Horn, não demoraram a mostrar a gigante instituição que estava surgindo. Primeiro campeão catarinense em 1924, ainda faturou o título em 1926, 1927, 1928 e 1930, posicionando-se, desde cedo, como a grande força do futebol de Santa Catarina.
Do tetracampeonato na década de 1940, com Saul, Nizeta e Adolfinho, aos enormes títulos de 1973 e 1975. Do Adolfo Konder à Ressacada. Do título brasileiro da Série C de 1998 até a maior campanha da história de um time catarinense na Série A, em 2009. O Avaí foi, gradativamente, construindo a sua identidade que percorreu gerações, acumulando títulos, ídolos, grandes campanhas e, o mais importante, a maior e mais apaixonada torcida do estado.
Nelson Araújo, vulgo Botafogo, popular zagueiro que vestiu o manto avaiano na década de 20, teria dito, no leito da morte, que “o Avaí não pode perder”. Muito antes do nosso hino, Nelson já sabia que a ordem do Avaí é a vitória, e o torcedor avaiano faz questão de não esquecer o seu belo passado, mas também faz questão de lembrar que tem encontro marcado com seus dias de glória.
A história do Avaí é de constante evolução, e o futebol contemporâneo exige permanente aprimoramento e um elevado grau de profissionalismo e transparência para seguirmos nos caminhos das vitórias, sem jamais abrir mão da nossa identidade.
O Avaí do amanhã é o Avaí de transformações e mudanças para que venham novos dias de glórias. E o amanhã já está chegando.
Parabéns ao nosso Avaí pelos seus 98 anos.